A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo registrou o caso como suicídio, ocorrido no 27º Distrito Policial, em Campo Belo, zona sul da capital. Karol Eller ficou conhecida em 2019, quando foi agredida após uma discussão com um frequentador do quiosque Tia Augusta, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A versão do agressor e de duas testemunhas afirmava que Karol estava segurando a pistola da namorada, que é policial civil, minutos antes de ser agredida.
Em setembro deste ano, a influenciadora anunciou em suas redes sociais que estava se submetendo a um processo religioso de renúncia, onde afirmava ter renunciado à prática homossexual, aos vícios e aos desejos da carne para viver uma vida em Cristo. Em janeiro, Karol fez transmissões dos atos golpistas do dia 8 e incentivou os participantes. Na época, ela era funcionária da Empresa Brasil de Comunicação e foi exonerada no dia seguinte. Posteriormente, Karol afirmou ser contra qualquer tipo de vandalismo nas manifestações.
Sua última manifestação pública foi uma nota de repúdio aos ataques do Hamas em Israel, feita em 11 de outubro.
Karol Eller era considerada uma figura jovem em destaque e se filiou ao PL paulistano em agosto deste ano. Ela tinha planos de se candidatar nas eleições de 2024.
Diante da triste notícia, é importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de pensamentos suicidas. Além dos serviços disponíveis através do Núcleo de Prevenção à Violência, das UBSs e outros equipamentos da rede municipal de saúde, também é possível encontrar ajuda no Mapa da Saúde Mental, que mapeia serviços públicos de saúde mental disponíveis em todo o território nacional. O CVV (Centro de Valorização da Vida) também oferece atendimento gratuito 24 horas por dia através do telefone 188, por chat, e-mail ou em um posto de atendimento físico.