No entanto, segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a lentidão ocorre devido a um protesto dos trabalhadores que operam os trens da linha 2-verde. Os funcionários estão se recusando a assumir as funções devido a advertências disciplinares que têm recebido. O sindicato classificou essas advertências como “retaliação à greve realizada no último dia 3” e destacou que a greve ainda não foi julgada.
Camila Lisboa, presidente do sindicato, confirmou a interrupção e explicou que ela afeta as outras duas linhas porque os funcionários estão solidários com seus colegas da linha 2-verde. Ela ainda afirmou que as advertências disciplinares estão relacionadas a um assunto ocorrido meses atrás e estão sendo apresentadas apenas agora como resposta à paralisação no início do mês. Lisboa criticou a atitude do Metrô, dizendo que a empresa está colocando o carro na frente dos bois e se recusa a conversar com o sindicato.
A Folha entrou em contato com o Metrô para obter um posicionamento sobre o caso, mas ainda aguarda resposta da empresa.
É importante destacar que essas interrupções nas linhas do Metrô afetam diretamente a vida dos usuários, causando transtornos e atrasos em seus deslocamentos diários. Além disso, essa disputa entre o sindicato dos metroviários e a empresa pode impactar ainda mais o funcionamento do transporte público na cidade. É necessário que ambas as partes busquem uma solução para esses conflitos, visando sempre o bem-estar e a satisfação dos usuários do Metrô de São Paulo.