Estudantes esfaqueados em ataque a escola em Minas Gerais apresentam melhora, mas estado de saúde ainda é grave

Na tarde de terça-feira (10), uma escola particular em Poços de Caldas, Minas Gerais, foi palco de um terrível incidente envolvendo dois estudantes de 13 anos, um menino e uma menina, que foram atacados a facadas. No entanto, há uma boa notícia em relação ao estado de saúde das vítimas. De acordo com o boletim médico divulgado pela Santa Casa de Poços de Caldas nesta quinta-feira (12), os dois estudantes foram extubados e estão respirando por conta própria, além de estarem conscientes e sem sedativos. No entanto, mesmo com essa melhora gradual, o estado de saúde de ambos ainda é considerado grave.

Desde o momento do ataque, os adolescentes passaram por cirurgias torácicas e cardíacas, e até quarta-feira (11) eram considerados como estando em estado “muito grave”. Felizmente, uma outra estudante, de 17 anos, recebeu alta na quarta-feira à tarde, o que mostra que há esperança para a recuperação dos demais.

O ataque foi perpetrado por um ex-aluno de 14 anos, que já foi apreendido pelas autoridades. Segundo relatos da Polícia Militar, o autor afirmou que se aproveitou da movimentação de estudantes e pais na escola para atacar de forma aleatória. Ele também alegou ter sofrido bullying na instituição de ensino, onde estudou até 2021, o que teria motivado o ataque. No entanto, as autoridades ainda estão apurando os detalhes dessa versão e as possíveis circunstâncias que levaram a esse trágico evento.

Infelizmente, durante o ataque, um estudante de 14 anos foi morto. O jovem, chamado Leonardo Willian Silva, foi também levado para a Santa Casa, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. Seu velório ocorreu nesta quarta-feira, causando consternação e tristeza na comunidade de Poços de Caldas.

Esse incidente chocante traz à tona a necessidade de se discutir e implementar medidas de prevenção contra a violência nas escolas. Bullying e outros tipos de agressão no ambiente escolar podem ter consequências devastadoras, e é preciso unir esforços para garantir a segurança e o bem-estar de todos os estudantes. As investigações sobre esse caso continuarão, na busca por respostas e justiça para as vítimas e suas famílias.

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