Desde o final de abril, o empresário está detido preventivamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 de Pinheiros, em São Paulo, após ser extraditado dos Emirados Árabes. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, ele continua em regime de segurança, o que significa que está separado dos demais detentos por correr risco.
De acordo com a pasta, qualquer custodiado pode solicitar a medida de seguro pessoal, que consiste na permanência em uma cela padrão, sem prazo determinado. A secretaria enfatizou que Brennand segue a mesma rotina dos outros presos da unidade.
No total, o empresário foi a julgamento em três processos. Em dois deles, que envolviam ameaça e injúria, houve um acordo entre as partes. Os três casos foram julgados pela 2ª Vara de Porto Feliz.
Além disso, Thiago Brennand é acusado de outros casos de agressão e crimes sexuais. Pouco antes de ser extraditado, ele viajou para os Emirados Árabes e, horas depois, foi denunciado pelo Ministério Público por suspeita de agressão contra uma modelo em uma academia da capital.
Após a divulgação do caso da academia, pelo menos outras dez mulheres denunciaram o empresário. Por meio das redes sociais, Brennand sempre negou os crimes sexuais.
Antes de sua extradição, ele gravou um vídeo em que declarou que seria injustamente preso ao retornar ao Brasil. Segundo Brennand, ele não estuprou ninguém e acredita que há muitas pessoas sedentas por vingança no país.
Agora, o empresário cumprirá sua pena pelos crimes de estupro e também terá que indenizar as vítimas pelos danos morais sofridos.