O presidente da Câmara, Milton Leite, solicitou a participação de todas as bancadas no trabalho da comissão. No entanto, ele enfatizou que a comissão não terá poder decisório, mas sim fornecerá subsídios técnicos para os vereadores poderem tomar a melhor decisão sobre a eventual privatização da Sabesp. Para Leite, esse é um assunto de extrema importância que impacta diretamente nas finanças públicas de São Paulo.
De acordo com a Lei 14.934, de 2009, que autorizou o Executivo a celebrar o contrato com a Sabesp, a questão da privatização da empresa terá que ser analisada e aprovada pelo Legislativo paulistano. Portanto, caberá à Câmara Municipal a aprovação de uma nova Lei sobre o assunto.
A criação da comissão é mais um passo dado pelos líderes partidários da Câmara Municipal no sentido de investigar a viabilidade e os impactos da privatização da Sabesp. A empresa é responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto na cidade de São Paulo, e discutir a sua privatização é um tema de grande relevância para o município.
É importante ressaltar que a criação da Comissão Especial de Estudos não significa necessariamente que a privatização da Sabesp será efetivada. A medida visa apenas fornecer embasamento técnico para que os vereadores possam tomar uma decisão informada sobre o assunto. Futuramente, a partir dos estudos conduzidos pela comissão, os parlamentares poderão propor novas políticas públicas ou mesmo decidir pela manutenção da empresa como estatal.
A decisão de criar a Comissão Especial de Estudos sobre a privatização da Sabesp reflete o compromisso da Câmara Municipal de São Paulo em realizar uma análise criteriosa e responsável sobre um tema de grande importância para a cidade. A participação de todas as bancadas e o apoio do presidente da Câmara demonstram a preocupação em tomar a melhor decisão para o interesse público e para as finanças do município.