As vítimas foram identificadas como Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos. Dois dos médicos mortos eram de São Paulo e o terceiro era da Bahia. O trio estava na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.
Uma das principais linhas de investigação aponta para a possibilidade de Almeida ter sido confundido com um miliciano que deixou a prisão neste ano. O médico apresentava semelhanças físicas com Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, acusado de integrar uma milícia no bairro de Rio das Pedras, segundo informações do Ministério Público estadual.
De acordo com a necropsia realizada nas vítimas, cada médico recebeu entre quatro e cinco tiros. Porém, devido ao laudo estar sob sigilo de Justiça, não é possível determinar o número exato de disparos. O médico Marcos Corsato foi o que levou mais tiros, sendo o único atingido próximo ao pescoço. A maioria dos tiros atravessou o corpo dos médicos, indicando que os criminosos buscaram atingir órgãos vitais, como o coração.
Policiais que acompanharam o caso afirmaram que, pelas marcas nos corpos, é evidente que os assassinos buscaram atingir regiões vitais das vítimas, reforçando a teoria de que se trata de um crime executado de forma planejada.
As investigações seguem em curso para identificar os responsáveis por esse crime chocante e para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa tragédia. A polícia pretende utilizar imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime para obter mais informações que possam ajudar a solucionar o caso. A comunidade médica e a população em geral estão consternadas com esse brutal assassinato, que evidencia mais uma vez a violência que assola o Rio de Janeiro.