Em seu discurso, o governador ressaltou que a greve desrespeita o poder Judiciário e prejudica o cidadão, que está sofrendo com a privação do transporte público. Ele afirmou que a paralisação é política e tem interesses corporativos, e que a pauta não justifica a interrupção dos serviços.
Uma questão levantada por Tarcísio de Freitas é que, curiosamente, as únicas linhas que estão funcionando normalmente são aquelas operadas pela iniciativa privada, como as linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM. Ele destaca que essas linhas são concedidas e ressalta que estão sendo feitos estudos para verificar a viabilidade financeira das concessões.
O governador também ressaltou a importância das audiências públicas e da consulta à população nos processos de concessão, desestatização ou privatização. Segundo ele, existem momentos e foros adequados para se manifestar e contribuir com o processo, mas discordâncias não podem ser motivo de paralisação e privação do direito de ir e vir dos cidadãos.
Para minimizar os transtornos causados pela paralisação, Tarcísio de Freitas citou algumas medidas adotadas, como a decretação de ponto facultativo e a mudança das rotas dos ônibus. A prefeitura da capital colocou mais de 12 mil ônibus em circulação, 200 a mais do que em dias normais. Além disso, a operação das linhas 7 e 11 da CPTM está funcionando de forma parcial.
O governador enfatizou que os estudos continuarão sendo feitos para prestar o melhor serviço aos cidadãos e afirmou que esse tipo de movimento egoísta, abusivo e ilegal não vai afastar o governo do seu objetivo. No entanto, ele lamentou os transtornos causados aos cidadãos e reforçou a importância de se respeitar a decisão da Justiça e o direito de ir e vir dos paulistanos.