Os funcionários da empresa aderiram à greve unificada juntamente com os sindicatos dos metroviários e dos ferroviários. O objetivo do movimento é protestar contra concessões, terceirizações e privatizações da Sabesp, do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
De acordo com Faggian, os serviços essenciais e emergenciais serão mantidos durante a greve. A população não sentirá interrupção no abastecimento de água.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou que 85% dos funcionários da Sabesp continuem trabalhando durante o período de greve. Caso essa medida não seja cumprida, foi estabelecida uma multa diária de até R$ 500 mil.
A partir das 15h, os trabalhadores em greve se reunirão em frente ao prédio da Sabesp, localizado na região central da cidade de São Paulo.
Por sua vez, o governo de São Paulo divulgou uma nota afirmando que a greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp é considerada “ilegal e abusiva”. Segundo a gestão de Tarcísio de Freitas, a paralisação não tem justificativa sólida e está sendo usada como forma de fazer ataques políticos e ideológicos à atual gestão.
O governo ressalta que a greve não foi convocada com o intuito de reivindicar questões salariais ou trabalhistas, mas sim para se opor a pautas do governo que foram legitimamente aprovadas nas urnas.
É importante ressaltar que mesmo com a greve em andamento, até o momento não foram registrados prejuízos para a população em relação ao abastecimento de água e aos serviços de esgoto. Os órgãos competentes estão acompanhando a situação de perto e esperam que o impasse seja resolvido o mais rápido possível, garantindo o regular funcionamento dos serviços indispensáveis à população.