A proposta de debater esse problema foi feita pelo deputado Rafael Brito, do MDB de Alagoas. Segundo ele, cerca de 1 milhão de alunos em todo o país não têm acesso a água potável nas escolas. Esse número é alarmante e não é exclusivo de estados mais pobres ou de grandes proporções populacionais.
Durante a audiência, foram apresentados dados que ilustram a gravidade da situação. Além da falta de água potável, algumas escolas também apresentam problemas de infraestrutura, como falta de banheiros adequados e serviços básicos de higiene. Isso pode comprometer não apenas a saúde das crianças, mas também a qualidade do ensino, já que um ambiente precário não favorece o aprendizado.
Representantes da Unicef destacaram a importância do acesso à água potável como um direito fundamental para as crianças. Eles ressaltaram que essa é uma questão de saúde pública e que medidas urgentes precisam ser tomadas. Além de fornecer água potável, é necessário também investir em infraestrutura nas escolas, garantindo que os alunos tenham um ambiente seguro e adequado para aprender.
O Ministério Público também se posicionou durante a audiência, afirmando que esse é um problema sério que precisa ser enfrentado imediatamente. O órgão se comprometeu a tomar providências e trabalhar junto com as autoridades responsáveis para encontrar soluções para essa situação alarmante.
A falta de água potável nas escolas é um reflexo de problemas estruturais e de investimento insuficiente na educação. É fundamental que esse tema seja debatido amplamente e que sejam tomadas medidas urgentes para resolver essa questão. As crianças merecem um ambiente escolar adequado, que ofereça condições básicas de higiene e saúde. A educação é um direito de todos e deve ser garantida de forma integral e digna.
