Lula foi questionado se escolheria uma mulher para a Suprema Corte, e sua resposta foi clara: “O critério não será mais esse”. Ele acrescentou que sua escolha será baseada no interesse e nas expectativas do Brasil, assim como no respeito pela sociedade brasileira e pela imprensa. O presidente afirmou que já tem várias pessoas em mente para ocupar a vaga no STF e que no momento certo revelará o escolhido.
Além da escolha para o STF, Lula também terá que decidir quem ocupará o cargo de Procurador-Geral da República (PGR) no lugar de Augusto Aras. O mandato de Aras na PGR termina nesta terça-feira (26), e a vice-procuradora Elizeta Ramos assumirá o posto interinamente. No STF, a ministra Rosa Weber também deixará o tribunal ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente.
Lula destacou a importância de retomar a normalidade em relação à independência entre os poderes no Brasil. Ele defendeu que o Congresso Nacional faça política, o Poder Executivo execute e o Poder Judiciário julgue. O presidente ressaltou que não deseja alinhar-se em disputas entre política e judiciário, ou entre judiciário e executivo. Para ele, se cada poder cumprir suas funções corretamente, as coisas ficarão bem.
Além disso, Lula afirmou que passará por uma cirurgia no quadril na sexta-feira (29) devido a uma artrose na cabeça do fêmur, que tem causado dores com mais frequência nos últimos meses. O presidente espera que a cirurgia resolva esses problemas e permita que ele retome suas atividades físicas, como jogar futebol, correr e fazer ginástica. Lula está confiante e tranquilo em relação ao procedimento, considerando que a ciência domina o processo cirúrgico.
Em resumo, o presidente Lula está intensificando sua agenda em Brasília nesta semana, enfrentando desafios como a escolha dos novos ministros para o STF e a PGR. Além disso, o líder político enfrentará uma cirurgia no quadril, na esperança de eliminar as dores que tem sentido ultimamente.