De acordo com Lagares, as mudanças climáticas têm o potencial de afetar significativamente a produção de alimentos no Brasil. O país é um dos maiores produtores e exportadores de commodities agrícolas, como a soja e o milho, e qualquer mudança drástica no clima pode comprometer esse setor tão importante para a economia nacional. Lagares destaca que o aumento das temperaturas e a intensificação de eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, podem reduzir a produtividade das lavouras e causar prejuízos aos agricultores.
Além dos impactos na produção de alimentos, Lagares aponta para os potenciais riscos à segurança nacional decorrentes das mudanças climáticas. Segundo ele, as alterações no clima podem contribuir para o aumento da pressão migratória e dos conflitos sociais, especialmente em regiões mais vulneráveis economicamente. O consultor legislativo ressalta a importância de se preparar estrategicamente para enfrentar esses desafios, tanto no aspecto social quanto no militar.
Diante dessas preocupações, Lagares enfatiza a necessidade de políticas públicas efetivas para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Ele destaca a importância de investimentos em pesquisa e tecnologia para desenvolver soluções sustentáveis, assim como ações de conscientização da população sobre a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O consultor legislativo também ressalta a relevância da cooperação internacional para enfrentar esse desafio global, destacando a importância de acordos como o Acordo de Paris.
Em suma, o estudo realizado por Fernando Lagares alerta para os possíveis efeitos das mudanças climáticas no Brasil, especialmente nos setores de produção de alimentos e segurança nacional. As conclusões apontam para a necessidade de medidas urgentes e efetivas para lidar com esses impactos, por meio de políticas públicas, investimentos em pesquisa e cooperação internacional. O desafio das mudanças climáticas requer uma abordagem abrangente e de longo prazo, envolvendo diversos setores da sociedade e do governo.
