Ao todo, serão beneficiados 181.702 profissionais da Educação, que receberão, em média, R$ 2,4 mil. Essa bonificação leva em consideração os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) em três níveis: escola, região e estado.
O Idesp, além das notas obtidas pelos estudantes na avaliação estadual, considera outros índices, como o de fluxo escolar, que avalia os índices de aprovação e reprovação. Esses critérios são fundamentais para garantir que o pagamento do bônus seja justo e proporcional ao desempenho das equipes escolares.
Recentemente, o secretário da Educação, Renato Feder, anunciou novas regras para o pagamento da bonificação. A partir do próximo ano, serão considerados, além do Idesp, o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as condições estruturais das escolas, o perfil das escolas e o perfil racial dos alunos.
O Ideb é um índice nacional que utiliza os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e os dados de aprovação escolar. Essas mudanças buscam garantir que a bonificação seja uma ferramenta eficaz para promover melhorias na qualidade da educação no estado de São Paulo.
O secretário Feder ressalta a importância do Idesp como base para ações estaduais, mas destaca a necessidade de estabelecer metas comparativas com outras redes estaduais do país. Segundo ele, é essencial criar uma referência nacional para garantir que São Paulo seja exemplo de educação no Brasil.
Dessa forma, o pagamento do bônus aos profissionais da Educação em outubro é uma importante medida para reconhecer o trabalho e o empenho das equipes escolares, ao mesmo tempo em que estimula a busca por resultados cada vez melhores. A bonificação é um estímulo e reconhecimento a esses profissionais, além de uma forma de valorizar a educação como um todo.