De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os níveis de Energia Armazenada nos reservatórios devem se manter acima de 70% em setembro nas regiões Sul, Norte, Sudeste e Centro-Oeste, o que demonstra estabilidade no sistema. O ONS também ressaltou que o período seco está próximo de seu término.
Criado em 1931, o Horário de Verão foi extinto pelo governo federal em 2019, após estudos apontarem sua baixa efetividade na economia energética. Além disso, foram considerados também os impactos na saúde das pessoas, devido às alterações no relógio biológico.
Inicialmente, o adiantamento do relógio em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro tinha como objetivo reduzir o consumo de energia durante o horário de pico, que era por volta das 18h, e aproveitar a iluminação natural, gerando economia energética. No entanto, nos últimos anos, o Ministério de Minas e Energia constatou uma mudança no horário de pico, com maior consumo de energia à tarde, principalmente devido ao aumento do uso de aparelhos de ar condicionado.
Essa avaliação e decisão do MME demonstram um planejamento eficiente por parte do governo para garantir o fornecimento de energia elétrica sem a necessidade de recorrer ao Horário de Verão. Essa medida evita possíveis transtornos e adaptações na rotina dos brasileiros, que teriam que ajustar seus relógios e se adaptar a um novo horário.
Portanto, com base nos dados e análises realizadas pelo MME e ONS, podemos concluir que o Horário de Verão não será implementado em 2023. Esta decisão reflete o cuidado do governo em garantir o fornecimento de energia elétrica de forma estável e eficiente para toda a população.