De acordo com o São Camilo, a suspensão foi uma medida cautelar para evitar medidas mais extremas e injustas. O centro universitário afirmou que não quer ser precipitado ao tomar decisões no calor dos acontecimentos, pois isso poderia levar a erros irreversíveis. Além disso, eles destacaram que a exposição dos alunos pode comprometer suas carreiras como futuros profissionais da saúde.
No entanto, o São Camilo reconhece que esse tipo de comportamento não é exclusivo de uma dezena de alunos, mas sim uma questão estrutural que precisa ser abordada de maneira eficaz. A instituição também ressaltou que trotes são proibidos. Como parte das medidas adotadas, o centro universitário disponibilizará o departamento de psicologia para auxiliar os estudantes e eles terão que dedicar parte de seu tempo livre para projetos sociais voltados às populações vulneráveis.
Além disso, o São Camilo considera importante trabalhar com os alunos de todos os cursos para que entendam o alcance de suas atitudes impensadas. Nesta sexta-feira, a instituição foi notificada pelo Ministério da Educação (MEC) a prestar esclarecimentos sobre as medidas adotadas em relação a esse caso. A Unisa e outras duas universidades também foram notificadas pelo MEC.
Essa situação evidencia a necessidade de uma reflexão sobre o comportamento dos estudantes universitários e a importância de se construir uma cultura de respeito e responsabilidade. Ações como essas não apenas mancham a imagem das instituições, mas também afetam a formação profissional dos alunos e comprometem a confiança da sociedade na capacidade desses futuros médicos. É fundamental que as universidades adotem medidas rígidas e eficazes para coibir esse tipo de comportamento, promovendo a conscientização dos estudantes sobre as consequências de suas ações, tanto em relação à própria carreira quanto à sociedade em geral.