O acordo foi homologado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, no contexto de uma ação de indenização movida pelos familiares contra a União logo após a morte de Evaldo. Vale lembrar que, este ano, os militares envolvidos no assassinato foram condenados pela Justiça Militar.
De acordo com a acusação, os militares dispararam contra o carro de Evaldo, um Ford KA branco, enquanto buscavam os autores de um roubo. O sogro do músico foi ferido durante a ação, mas sua esposa, filho e uma amiga que também estavam no veículo não foram atingidos. O catador de recicláveis Luciano, que tentou socorrer Evaldo, também foi baleado e acabou falecendo 11 dias depois no hospital.
A morte de Evaldo Rosa dos Santos gerou uma grande comoção e trouxe o debate sobre a atuação das forças de segurança nas ações de GLO. O caso reacendeu as discussões sobre o excesso de violência por parte dos militares e a necessidade de medidas para garantir a segurança da população durante essas operações.
Agora, com o acordo fechado entre a AGU e os familiares de Evaldo, espera-se que haja alguma forma de reparação diante da tragédia ocorrida. A indenização de R$ 2 milhões e a pensão mensal são passos importantes para compensar os danos causados e amenizar, de certa forma, o sofrimento dos familiares.
No entanto, é fundamental que situações como essa não se repitam no futuro. É preciso promover uma reflexão sobre o treinamento e a conduta dos militares nessas operações, garantindo que a preservação da vida e dos direitos humanos seja sempre a prioridade. O caso de Evaldo Rosa dos Santos serve como um alerta para que medidas sejam tomadas visando evitar tragédias semelhantes e assegurar que a atuação das forças de segurança seja pautada pela responsabilidade e respeito à vida.