Flávio Dino, ministro da Justiça, nega campanha para ser indicado ao STF e confia nas escolhas de Lula.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em evento no Supremo Tribunal Federal que não há campanha para se tornar ministro da Corte. Dino também expressou confiança de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará boas escolhas nas indicações para o tribunal.

Dino, que foi juiz auxiliar do ex-ministro Nelson Jobim, destacou que, de acordo com a história do Supremo, não existe campanha para se tornar ministro e que a nomeação é uma designação do presidente da República e precisa da aprovação do Senado. Ele enfatizou sua tranquilidade em relação a essa questão e disse estar satisfeito em seu cargo atual como ministro da Justiça.

O atual cenário do Supremo leva em consideração a próxima aposentadoria da ministra Rosa Weber, que completará 75 anos na próxima semana. Com sua saída, o tribunal contará apenas com uma mulher na composição do plenário, a ministra Carmen Lúcia.

No evento em comemoração aos 35 anos da Constituição, também foi discutida a posse do novo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, marcada para quinta-feira, dia 28. Barroso assumirá a presidência do tribunal pelos próximos dois anos.

A fala do ministro Flávio Dino reforça a importância do processo de nomeação dos ministros do Supremo, destacando a necessidade de escolhas cuidadosas e criteriosas. Dino confia na capacidade do presidente Lula em realizar tais indicações e está tranquilo em relação a essa questão.

A presença de apenas uma mulher na composição do plenário do STF após a saída de Rosa Weber também é um ponto de atenção. A garantia de diversidade de gênero no tribunal é um tema relevante e que deve ser considerado nas futuras indicações.

Com a posse de Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo, espera-se uma gestão marcada pela defesa dos direitos e da Constituição, estabelecendo um equilíbrio entre os poderes e garantindo a justiça no país.

O evento no STF, além de celebrar os 35 anos da Constituição, também serve como momento de reflexão sobre a importância da Corte no sistema jurídico brasileiro e a necessidade de manter sua integridade e imparcialidade.

Em resumo, o ministro Flávio Dino reforçou que não há campanha para se tornar ministro do STF e expressou confiança no presidente Lula para fazer boas escolhas nas indicações para a Corte. A saída da ministra Rosa Weber e a posse de Luís Roberto Barroso como presidente são eventos relevantes para o tribunal. A garantia da diversidade de gênero e a manutenção da integridade e imparcialidade do Supremo também são pontos importantes a serem considerados.

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