De acordo com uma análise da Folha de São Paulo, a perda da vegetação nativa ao redor de 36 unidades indígenas é de 50% ou mais, chegando a 92% nas bordas do território Sororó, no Pará.
Essa pressão external já está refletindo no interior de algumas reservas, como a Terra Indígena Ituna-Itatá, também localizada no Pará, onde a porção da floresta destruída aumentou de 2% para 17% entre 2018 e o ano passado.
Esses dados evidenciam o avanço do desmatamento e da destruição da vegetação nativa nas terras indígenas, que são fundamentais para a preservação da biodiversidade e para a proteção dos modos de vida das comunidades tradicionais.
A Amazônia, considerada o pulmão do mundo, tem sido cada vez mais alvo do agronegócio e da exploração ilegal de madeira. Essa expansão da fronteira agrícola coloca em risco não apenas as florestas, mas também os direitos e a cultura dos povos indígenas que dependem dessas terras para sua subsistência.
Além disso, a destruição da vegetação nativa contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, agravando as mudanças climáticas e colocando em risco o equilíbrio ambiental não apenas da região amazônica, mas de todo o planeta.
É fundamental que as autoridades e a sociedade como um todo adotem medidas efetivas para proteger as terras indígenas e combater o desmatamento ilegal. Isso inclui a implementação de políticas públicas que incentivem a preservação ambiental e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas.
A preservação da Amazônia e o respeito aos direitos dos povos indígenas são questões fundamentais não apenas para o Brasil, mas para o mundo todo. É preciso agir agora para garantir um futuro sustentável e justo para todos os seres vivos.