No encerramento do pregão, o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres subiu 0,93%, alcançando os 7.731,65 pontos. Em Frankfurt, o DAX teve uma alta de 0,75%, fechando aos 15.781,59 pontos. Já o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 0,67% e atingiu os 7.330,79 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB registrou uma alta expressiva de 1,64%, encerrando aos 29.229,30 pontos. O Ibex 35, da Bolsa de Madri, também teve ganhos, alcançando os 9.654,70 pontos, com uma alta de 1,35%. Por fim, o PSI 20, de Lisboa, cresceu 0,55%, fechando aos 6.188,27 pontos. Vale ressaltar que esses valores são preliminares.
O CPI do Reino Unido desacelerou para 6,7% em agosto, ante 6,8% em julho, de acordo com o ONS, órgão de estatísticas britânico. Essa desaceleração levou o Bank of America a prever que o Banco da Inglaterra deve elevar as taxas de juros em 25 pontos-base pela última vez amanhã. Essa decisão de pausar o aumento dos juros se deve principalmente à desaceleração no crescimento dos salários, segundo o Bank of America. Vale ressaltar que a autoridade monetária do Reino Unido provavelmente manterá as taxas em 5,5% até pelo menos 2025.
Além disso, os investidores também estarão de olho na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que será divulgada durante a tarde de hoje. Há uma expectativa majoritária de que o Fed irá pausar a alta de juros.
No Reino Unido, o índice bancário do FTSE teve um aumento de 1,25%. Destaque para o Lloyds, principal componente do subíndice, que teve uma alta significativa de 3,87%. O Natwest também registrou um crescimento expressivo de 4,01%.
Esses movimentos positivos nas bolsas europeias refletem a cautela dos investidores diante do cenário econômico e das decisões de política monetária dos bancos centrais, que podem impactar diretamente os mercados financeiros. Portanto, os próximos dias serão marcados por grandes expectativas e análises dessas decisões econômicas.