Os militares Ailton Gonçalves Moraes Barros, Sérgio Rocha Cordeiro e Luís Marcos dos Reis, que possuem ligação com Bolsonaro, além do ex-secretário de governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, foram soltos. No entanto, eles estão sujeitos a algumas restrições, como a proibição de uso das redes sociais, a proibição de sair do país e o cancelamento de seus passaportes e autorizações de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). Além disso, todos serão monitorados por tornozeleira eletrônica.
Essas pessoas haviam sido presas durante a Operação Venire, realizada pela Polícia Federal em maio deste ano. A investigação estava apurando a participação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na emissão de cartões falsos de vacinação para covid-19.
De acordo com as investigações, Cid teria atuado para validar os cartões falsos para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas duas filhas, e posteriormente para Bolsonaro e sua filha menor de idade.
Com a soltura dos investigados, abre-se um novo capítulo nesse caso, que tem gerado grande repercussão política e social. A decisão do ministro Alexandre de Moraes também levanta questionamentos sobre o desenrolar das investigações e sobre o possível envolvimento de pessoas próximas ao ex-presidente Bolsonaro nas fraudes nos cartões de vacinação.
Agora, resta aguardar os próximos passos do processo e acompanhar como serão conduzidas as investigações para desvendar todas as circunstâncias envolvendo esses cartões falsos e punir os responsáveis. O caso certamente continuará a ser amplamente debatido nos meios de comunicação e deve gerar repercussão tanto dentro quanto fora do ambiente político. A sociedade aguarda por transparência e justiça nesse caso.