Alana relembrou a força de Heloisa durante sua luta, que “encheu de esperança a todo momento” e descreveu como dolorosa a despedida da filha. A mãe também expressou sua indignação com a ação da PRF e questionou até quando terão que conviver com pessoas que deveriam protegê-los, mas que se mostram despreparadas.
O incidente ocorreu quando a menina estava dentro do carro da família, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense. Um tiro foi disparado de uma viatura onde estavam os policiais Fabiano Menacho Ferreira, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva.
Nesta segunda-feira, a Justiça negou o pedido de prisão preventiva dos policiais feito pela Procuradoria. No entanto, determinou que os agentes usarão tornozeleiras eletrônicas e serão afastados das ruas, atuando em função administrativa.
Alana também compartilhou seu processo de enfrentamento do luto por meio de sua fé e mencionou como se acalma ao sentir o cheiro da filha nas roupas. Em um dos posts, ela pediu desculpas por não ter conseguido proteger Heloisa.
O corpo da criança foi sepultado no domingo na cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Em uma última homenagem no Instagram, Alana compartilhou uma foto de Heloisa dentro do carro ao lado de sua irmã mais velha, relembrando o último dia em família.
O pai de Heloisa, William Silva, também prestou sua homenagem. Em sua publicação, ele postou uma foto da menina tomando sorvete e disse que gostaria de ter ido em seu lugar.
William ainda compartilhou que manteve a esperança de que Heloisa se recuperaria, mesmo quando os aparelhos foram desligados. Seu desejo era poder sair do hospital com ela em seus braços e levá-la para casa.
Essa tragédia choca a sociedade e levanta discussões sobre a atuação das forças de segurança e a garantia da proteção dos cidadãos. A perda de uma criança inocente é uma dor insuportável para os pais, que encontram nas redes sociais uma forma de compartilhar sua dor e manter viva a memória de seus entes queridos.