Seguindo os protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres, o Departamento de Polícia Técnico-Científica do Estado do Amazonas montou a força-tarefa. Durante toda a noite de sábado e o domingo, foram coletados os prontuários civis das vítimas, após solicitação do Instituto de Identificação aos estados de Goiás, Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Roraima e Paraná.
No domingo (17), os corpos foram transportados para Manaus em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Assim que chegaram ao Instituto Médico-Legal, os técnicos realizaram a necropsia e coletaram as digitais para confrontá-las com os prontuários civis e emitir o Laudo de Identificação.
Segundo a diretora do IML, Sanmya Leite, todos os corpos estavam documentados, já que as vítimas portavam os documentos pessoais no momento do acidente. A identificação foi feita por meio da necropapiloscopia, uma metodologia técnico-científica. A liberação foi realizada no início da madrugada.
A força-tarefa contou com a participação de três peritos criminais do Instituto de Identificação, três legistas do IML e oito auxiliares técnicos dos dois órgãos. A identificação precisa ser precisa em eventos com muitas mortes, pois alguns corpos podem estar irreconhecíveis. No entanto, neste caso, os corpos estavam bem preservados. O diretor do Instituto de Identificação, Mahatma Porto, ressaltou a importância da identificação por impressões digitais para a individualização de cada vítima.
O trabalho da força-tarefa envolveu seis etapas, desde a solicitação dos prontuários civis das vítimas de outros estados até a liberação do corpo pelo médico legista. Agora, as famílias poderão dar o último adeus e iniciar o processo de luto e sepultamento de seus entes queridos.