O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais no último domingo (17), quando o youtuber Felipe Neto compartilhou o vídeo e cobrou um posicionamento da Unisa sobre o caso. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, em nota à CNN, que assim que tomou conhecimento dos fatos, iniciou diligências para apurar o ocorrido. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos já está investigando o caso para esclarecer todos os fatos.
A Universidade Santo Amaro e o Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda, do curso de Medicina, publicaram notas nas redes sociais repudiando as atitudes dos alunos que foram mostradas nos vídeos. A Atlética da Medicina da Unisa também se pronunciou, afirmando que as filmagens não são contemporâneas e não representam os princípios e valores pregados pela associação.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Ministério das Mulheres também manifestaram repúdio ao ocorrido. A UNE afirmou em comunicado que as cenas são absurdas e os estudantes precisam ser responsabilizados pelos crimes cometidos. O Ministério das Mulheres destacou que atitudes como essas não podem ser normalizadas e devem ser combatidas com o rigor da lei.
Em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério das Mulheres reforçou seu compromisso de enfrentar práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. A intenção é trabalhar para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência.
A Polícia Civil continua as investigações para esclarecer todos os fatos e responsabilizar os envolvidos. É importante que casos como esse sejam tratados com seriedade e que medidas sejam tomadas para coibir esse tipo de comportamento inaceitável dentro das universidades. A sociedade espera uma resposta rápida e efetiva por parte das autoridades competentes.