De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, que monitora a violência armada na cidade, já foram registrados 18 casos de crianças baleadas em 2023. Desse total, 14 foram atingidas por balas perdidas. Esses números alarmantes indicam um aumento em relação ao ano anterior, quando apenas seis crianças haviam sido baleadas no mesmo período.
Neste contexto de violência, é importante destacar outros nomes de crianças que perderam suas vidas por conta da falta de segurança. Eloah Passos, de 5 anos, foi morta por uma bala perdida durante uma ação policial no morro do Dendê, na Ilha do Governador. Dijalma de Azevedo, de 11 anos, perdeu a vida ao ser atingido por uma bala perdida em Maricá, na Região dos Lagos. Lohan Samuel, de 11 anos, também foi vítima de uma bala perdida em Costa Barros, zona norte do Rio de Janeiro. Ester de Assis Oliveira, de 9 anos, foi morta durante um confronto de facções no Morro do Cajueiro, em Madureira. Maria Eduarda Martins, de 9 anos, foi morta a tiros durante o Carnaval em Magé, na Baixada Fluminense. Rafaelly da Rocha Vieira, de 10 anos, brincava na rua quando foi atingida por uma bala perdida no centro de São João de Meriti. Juan Davi de Souza Faria, de 11 anos, foi atingido por uma bala perdida enquanto estava na varanda de sua casa durante as comemorações de réveillon.
Essas histórias trágicas revelam a urgência de medidas efetivas no combate à violência armada na região metropolitana do Rio de Janeiro. É necessário um esforço conjunto das autoridades de segurança pública para combater a criminalidade e garantir a proteção das crianças. A população clama por uma resposta eficiente na busca por mais segurança e paz. Afinal, cada vida perdida é uma tragédia que poderia ter sido evitada. A sociedade espera que medidas sejam tomadas para que tragédias como essas não se repitam.