No entanto, o texto continha um parágrafo desnecessário que afirmava que o ciclone ocorreu na mesma época em que um secretário da prefeitura de São Paulo, um terraplanista climático, foi demitido. Essa provocação, que deveria ter sido deixada de lado, acabou sendo incluída no título do texto, o que teve um efeito contrário ao desejado pelo autor.
Diante disso, peço desculpas aos leitores que se sentiram ofendidos por esse momento de exasperação. O colega André Trigueiro também demonstrou sua exasperação durante uma entrevista com o governador gaúcho, Eduardo Leite, que acabou se aborrecendo com a falta de ações do poder público diante desses eventos climáticos.
É importante ressaltar que essas tragédias não podem mais ser encaradas como fatalidades inevitáveis. Embora os modelos climáticos não tenham previsões precisas, já sabemos que eventos climáticos extremos como ciclones, enchentes e incêndios florestais estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos. Os líderes políticos, como Eduardo Leite, têm a responsabilidade de preparar a população e adaptar as cidades para enfrentar essas situações.
A culpa por não estarmos preparados para esses desastres recai sobre esta geração, que muitas vezes nega o conhecimento científico por interesse próprio. Líderes como Bolsonaro e Trump são exemplos disso, assim como os petroleiros Lula e Dilma, que procrastinaram a descarbonização do país. É indesculpável a omissão e falta de ação por parte dos líderes políticos que estão no poder.
Nós, jornalistas, podemos ofender muitas pessoas com nossos textos, mas quando isso ocorre, devemos pedir desculpas. No entanto, as ações inadequadas e omissões dos líderes políticos são verdadeiramente imperdoáveis, pois colocam em risco a vida e bem-estar da população que os elegeu. É urgente que tomemos consciência da gravidade do problema e cobremos ações efetivas dos responsáveis em proteger o nosso futuro.