A confirmação da infecção veio por meio do Instituto Pasteur, que é responsável pela vigilância epidemiológica e controle de risco da raiva e outras encefalites virais. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o caso ainda está sendo investigado e já foram realizadas ações de vigilância na região afetada. Agentes visitaram 384 residências nos dias 1º e 2 de setembro, vacinando 367 animais com a antirrábica.
É importante ressaltar que a cidade de São Paulo não registrava casos de raiva canina há 40 anos, enquanto a variante transmitida por morcegos teve seu último registro em 2011.
A vacinação contra a raiva para cães e gatos é disponibilizada gratuitamente pela Prefeitura de São Paulo em 18 postos fixos espalhados pela cidade. A imunização deve ser realizada anualmente e até o final de julho deste ano, foram imunizados 97,6 mil cães e 57,9 mil gatos. No entanto, esse número está bem abaixo das campanhas anteriores à pandemia.
Autoridades reforçam a importância da vacina antirrábica a partir dos três meses de idade dos animais. Além disso, em casos de mordidas ou arranhões por cães e gatos, é recomendado procurar imediatamente atendimento médico para avaliação.
A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo seres humanos. A transmissão ocorre principalmente através da saliva de animais infectados, geralmente por meio de mordidas ou arranhões. Os sintomas podem incluir agressividade, mudanças de comportamento, paralisia e até mesmo a morte.
Portanto, é fundamental que os proprietários de animais de estimação se conscientizem sobre a importância da vacinação contra a raiva e que busquem imediatamente atendimento em casos de acidentes com mordidas ou arranhões. A prevenção é a melhor forma de evitar a propagação dessa doença grave.