Identificados mais três suspeitos de ataque a Mingau do Ultraje a Rigor; polícia investiga envolvimento com tráfico de drogas

Nesta segunda-feira (4), a Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou mais três suspeitos de terem envolvimento no ataque a tiros que atingiu o músico Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau do Ultraje a Rigor. De acordo com o delegado Marcelo Russo, titular da delegacia de Paraty, que investiga o caso, no domingo (3) já havia sido realizada a prisão de um homem suspeito de participar do crime. O baixista de 56 anos foi baleado na cabeça no último sábado (2) enquanto passava pelo bairro Ilha das Cobras, na cidade da Costa Verde fluminense.

A primeira prisão ocorreu em uma casa no mesmo bairro. Segundo informações da Polícia Civil, os agentes chegaram ao local após receberem colaborações de testemunhas e informações do setor de inteligência da delegacia da área.

A Ilha das Cobras é conhecida por ser um bairro dominado pelo tráfico de drogas. O local do crime é frequentemente utilizado como ponto de compra e venda de entorpecentes. Testemunhas relataram que Mingau e um amigo foram à praça do Ovo para fazer um lanche antes de serem surpreendidos pelos disparos.

Uma das linhas de investigação da polícia é de que traficantes da região tenham atirado contra o carro do músico, um Ford Ranger. O veículo foi apreendido para passar por perícia.

Antes de ser baleado, Mingau sacou dinheiro em um banco de Paraty, no centro da cidade turística, e posteriormente se dirigiu para a Ilha das Cobras. Inicialmente, o amigo que estava com ele afirmou à Polícia Militar que iam comprar drogas, mas posteriormente mudou a versão e disse que foram jantar.

Mingau é baixista da banda Ultraje a Rigor desde 1999 e possui uma pousada em Trindade, distrito de Paraty. Após ser baleado, o músico foi levado ao Hospital Municipal Hugo Miranda, mas como o local não contava com neurologista, foi transferido para São Paulo em uma UTI aérea. Ele foi levado ao Hospital São Luiz Itaim, onde passou por cirurgia e seu estado de saúde é considerado grave.

A Polícia Civil continua investigando o caso para identificar a motivação do ataque e os demais envolvidos. A relevância do músico e a possibilidade de envolvimento com o tráfico de drogas estão sendo analisadas como possíveis linhas de investigação.

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