Foram encontrados no imóvel dois fuzis, 13 carregadores, 14 bisnagas de explosivos, cordéis de denotação e munições. Essa apreensão é extremamente significativa, pois demonstra a quantidade de armamento e os preparativos que esses grupos criminosos estão realizando para cometer seus delitos.
A prisão de Fausto ocorreu na última quinta-feira (31), quando ele foi capturado no estacionamento de uma rede de fast-food na zona oeste da capital paulista. Desde então, as autoridades vinham investigando a participação dele nas ações criminosas que têm aterrorizado o estado de São Paulo.
Segundo informações da polícia, Fausto esteve envolvido em pelo menos cinco explosões durante o último mês. Uma das quadrilhas liderada por ele foi responsável por explodir duas agências bancárias na cidade de Santa Branca, localizada no interior do estado, em julho deste ano. Posteriormente, o grupo voltou a atacar caixas eletrônicos em um posto de combustível em Atibaia, também no interior paulista.
O último ataque ocorreu no dia 6 de agosto, quando dois estabelecimentos bancários foram destruídos em São Francisco Xavier, a cerca de 150 quilômetros da capital paulista. Essas ações têm causado grande preocupação e insegurança na população, além de acarretarem prejuízos financeiros significativos para os estabelecimentos bancários.
Fausto já possui um histórico criminal extenso, com passagens anteriores pela polícia por duplo homicídio, latrocínio, roubo e posse de explosivos. Agora, ele deverá responder por mais cinco crimes relacionados às explosões e invasões realizadas recentemente.
Essa apreensão e prisão são resultados de ações conjuntas entre a Polícia Civil e outros órgãos de segurança do estado, que têm intensificado o combate a esse tipo de crime. As investigações continuam para identificar outros membros das quadrilhas, bem como desarticular completamente essas organizações criminosas.
A população e as autoridades esperam que essas ações resultem na redução da violência e na sensação de segurança para todos os cidadãos paulistas. O enfrentamento a esses grupos especializados em explosões e invasões através do “novo cangaço” é uma prioridade e demanda esforço conjunto de todas as forças de segurança.