A obra que retratava Marielle Franco foi realizada em novembro de 2022, como parte das celebrações do Mês da Consciência Negra, no Centro de Informações Turísticas da Praça da Liberdade. Além dela, outros importantes representantes da cultura afrodescendente foram imortalizados nos painéis que compõem o local.
A pichação não apenas representa uma agressão ao patrimônio público, mas também reforça atos discriminatórios e ressalta a importância de seguir lutando pela valorização de nossas raízes e contra qualquer forma de discriminação. Marielle Franco simboliza a luta de um povo e sua figura está presente, mesmo após sua trágica morte.
Filipe Graciano, coordenador da Promoção da Igualdade Racial, também se manifestou sobre o episódio, destacando a falta de respeito para com o patrimônio e que esse ato discriminatório reforça a necessidade de valorização das origens e repúdio a qualquer forma de discriminação.
É preciso ressaltar que Marielle Franco foi brutalmente assassinada no ano de 2018, em um crime que chocou a sociedade brasileira e despertou debates sobre os direitos humanos e a violência contra ativistas. Seu legado se mantém vivo e é lembrado em diversas manifestações artísticas, como esse grafite em Petrópolis.
A pichação do rosto de Marielle Franco é um atentado não apenas à sua memória, mas também um desrespeito a todos aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária. É fundamental que as autoridades se empenhem na apuração dos responsáveis por esse ato de vandalismo, a fim de garantir a punição de acordo com a lei.
Neste momento, é necessário reforçar a importância da tolerância, do respeito e da valorização das diferenças. Marielle Franco será sempre lembrada como uma defensora dos direitos humanos e sua imagem continua sendo um símbolo de resistência. O papel da sociedade é não se calar diante desses atos de intolerância e lutar para que Marielle, assim como todas as vítimas de violência, tenham sua memória preservada e a justiça seja feita.