De acordo com os policiais militares que estiveram no local, o cômodo onde Adão foi encontrado apresentava sinais de luta corporal, o que levantou a suspeita de um possível assassinato. Uma amiga próxima da vítima, que conhecia Adão há cerca de dez anos, compareceu ao 27º Distrito Policial, em Campo Belo, para prestar depoimento. Segundo ela, a última vez que viu o jardineiro foi no sábado, quando ele buscou um vizinho para realizar um serviço de jardinagem juntos.
Preocupada com o sumiço de Adão e sem conseguir contato com ele por meio de ligações e mensagens, a amiga decidiu investigar. Ela e seu filho foram até o endereço de Adão e perceberam que o veículo dele não estava na garagem. Decidiram, então, contatar o vizinho que havia saído com Adão no sábado e iniciaram uma busca pelo bairro. Após algumas quadras, encontraram o carro do jardineiro estacionado na rua Tibiriçá, com manchas de sangue no volante e na parte interna do motorista.
Com a ajuda de um vigilante, eles seguiram até a residência de Adão, onde encontraram vestígios de sangue no chão e no portão, que estava desprotegido. A porta da casa também estava destrancada. Ao adentrar a edícula, o vigilante se deparou com o corpo de Adão em um cenário de desordem. A polícia militar foi chamada e compareceu ao local.
Um fato curioso foi mencionado no boletim de ocorrência: Adão possuía dois aparelhos de celular, porém eles não foram encontrados no local. Diante dos indícios de homicídio, o caso foi registrado como tal no 27º Distrito Policial. Contudo, as investigações serão conduzidas pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
Enquanto a causa da morte de Adão ainda é desconhecida, a polícia continuará a investigar o caso para determinar o que realmente aconteceu e encontrar os responsáveis por esse crime brutal. A comunidade local está consternada com a trágica perda de um trabalhador incansável e um amigo querido. A expectativa é de que as autoridades elucidem o caso o mais breve possível para trazer justiça à memória de Adão.