Nesta segunda-feira (28), Shipton dará uma entrevista no Cine Petra Belas Artes, às 14h, e à noite, às 19h30, será realizada uma sessão de debate com a exibição do documentário. Além disso, no dia 31 de agosto, ele estará em Recife.
Na última sexta-feira (25), o pai de Assange esteve no Rio de Janeiro para um ato-entrevista realizado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e também passou por Brasília.
Durante o evento na ABI, Shipton ressaltou que o maior desafio para a libertação de seu filho é convencer os Estados Unidos a respeitarem a Primeira Emenda da própria Constituição, que trata da liberdade de expressão e de imprensa. Ele também destacou a importância do apoio dos jornalistas para que o público compreenda melhor o caso. Segundo Shipton, “sem esse apoio, todos nós ficamos perdidos em ignorância”.
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, foi preso na Inglaterra em 2019 após sete anos asilado na Embaixada do Equador. Atualmente, ele está detido em um presídio de segurança máxima. O ativista é acusado pela Justiça norte-americana de 18 crimes, incluindo espionagem, devido à publicação, em 2010, de mais de 700 mil documentos secretos relacionados às guerras no Iraque e no Afeganistão. Caso seja considerado culpado, ele pode enfrentar uma pena de até 175 anos de prisão.
Shipton expressou sua gratidão ao governo brasileiro pelo apoio dado a Assange. Em maio deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em Londres, que a continuidade da prisão do jornalista é “uma vergonha”.
A luta pela liberdade de Julian Assange continua e a presença de John Shipton no Brasil visa ampliar a conscientização sobre o caso e buscar apoio para a causa. O documentário “Ithaka – A Luta de Assange” é uma importante ferramenta para disseminar informações sobre a situação do ativista e estimular discussões acerca da liberdade de expressão e imprensa.