Mulher detida sob acusação de assassinar e desmembrar filha, de apenas 8 anos de idade.

No último sábado (26), uma mulher de 30 anos foi presa em São Paulo, suspeita de matar e esquartejar a própria filha, de aproximadamente oito anos. O crime chocante ocorreu em um imóvel localizado na avenida M’Boi Guaçu, no Jardim Ângela. Partes do corpo da menina foram encontradas dentro de uma geladeira e uma caixa térmica.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o crime teria acontecido em outro local da cidade, na zona leste. O caso foi registrado como homicídio triplamente qualificado, pois a vítima era uma criança, parente da acusada, e o motivo foi considerado fútil ou torpe. Além disso, a mulher também foi indiciada por ocultação de cadáver.

Diante da gravidade do caso, o delegado responsável pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva, o que significa que não há prazo determinado para sua liberação. A mulher aguarda a audiência de custódia, procedimento em que um juiz irá avaliar se as circunstâncias da prisão estão de acordo com a lei, decidindo se o suspeito deve permanecer preso ou não. No entanto, até o momento, a audiência ainda não havia ocorrido até as 11h30.

Segundo informações do G1, durante o depoimento, a mulher confessou o crime e alegou que o cometeu enquanto estava sob efeito de drogas. Ela havia se mudado recentemente para a zona sul da cidade e a família de seu namorado teria ficado desconfiada do peso da geladeira durante a mudança.

O caso chocou a população e traz à tona a discussão sobre a proteção à infância e o combate ao uso de drogas. É fundamental que a sociedade se conscientize sobre a importância de denunciar situações de violência e maus-tratos contra crianças, além de ampliar o acesso a tratamentos e medidas preventivas contra o uso de entorpecentes.

Fica nítida a necessidade de um trabalho conjunto entre órgãos públicos, instituições de ensino e outras entidades para garantir a segurança e o bem-estar das crianças, bem como o combate ao consumo de drogas. A cada caso como esse, percebe-se o quanto ainda precisamos avançar na proteção dos direitos das crianças e na conscientização sobre os problemas relacionados ao uso de entorpecentes.

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