Antes mesmo de ser formalmente interrogado, Davi admitiu à polícia que matou Thallita por não aceitar o fim do relacionamento. De acordo com as investigações, o rapaz usava o apartamento da médica para dar festas e se beneficiava financeiramente da relação. A polícia teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito deixando o prédio horas antes do corpo ser descoberto.
No vídeo, é possível ver Davi dentro do elevador, usando uma camiseta vermelha e boné preto. Ele caminha pelo corredor do edifício e segue em direção à portaria, onde entra em um carro de aplicativo de transporte. Um motorista desse aplicativo se apresentou à delegacia e colaborou com as investigações, afirmando que o passageiro agiu de maneira normal durante a corrida.
A polícia entrou no caso depois que a família de Thallita tentou entrar em contato com ela, mas não obteve resposta. Ao chegar no apartamento, os policiais encontraram o corpo da médica dentro de uma mala na área de serviço. Ela apresentava ferimentos de faca pelo corpo.
Após um dia de buscas, Davi foi preso na casa de sua mãe. Os policiais que o detiveram relataram que ele estava aparentemente tranquilo e não ofereceu resistência. No momento da prisão, Davi admitiu ter consumido ecstasy.
Davi Izaque Martins Silva passou por uma audiência de custódia e, por enquanto, ficará detido temporariamente por pelo menos 30 dias. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil para esclarecer todos os detalhes e descobrir se há mais pessoas envolvidas no crime.
O assassinato da médica Thallita da Cruz Fernandes deixou a cidade de São José do Rio Preto em choque. A população espera que a justiça seja feita e que casos como esse sejam cada vez mais raros em nosso país.