O inquérito, que está sendo conduzido em sigilo, visa apurar os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública. A Polícia Federal informou em nota que está reunindo evidências e ouvindo testemunhas para tentar esclarecer o que causou o incidente.
No dia do apagão, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que iria solicitar uma investigação da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para descobrir as causas da falta de energia. O ministro expressou sua convicção de que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não seria capaz de determinar se o apagão foi causado por falhas técnicas, falhas humanas ou até mesmo intencionalidade criminosa.
De acordo com informações preliminares, o apagão teve início às 8h30 do dia 15 de agosto, quando houve uma queda no fornecimento de aproximadamente 27% da carga total de energia do país. O desligamento ocorreu devido a uma atuação incorreta no sistema de proteção de uma linha de transmissão, que levou ao seu desligamento. Isso acabou desencadeando uma série de eventos que resultou na separação do Sistema Interligado Nacional (SIN) em três áreas elétricas distintas.
Apesar do transtorno, as cargas elétricas foram rapidamente recompostas em todas as regiões afetadas, e o fornecimento de energia elétrica foi completamente normalizado por volta das 14h49 do mesmo dia.
A população afetada pelo apagão espera ansiosamente por respostas sobre o que realmente causou o incidente. A investigação da Polícia Federal é crucial para identificar eventuais responsáveis e garantir que medidas sejam tomadas para evitar a repetição de casos semelhantes no futuro. A falta de energia elétrica, além de causar grandes transtornos para a população, também pode ter consequências graves para setores como saúde, segurança pública e econômico. A sociedade espera que os responsáveis sejam responsabilizados e medidas efetivas sejam implementadas para garantir a segurança e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro.