Assim que a ameaça foi relatada, a PF foi acionada e realizou os protocolos para avaliar o nível de ameaça. O comandante da aeronave foi requisitado para identificar o passageiro e informar se ele estava acompanhado, assim como quais outros pertences ele levava além do pacote suspeito. Em seguida, um termo de desembarque compulsório foi preenchido e o passageiro foi retirado do voo.
Após a retirada do indivíduo, um detector de traços explosivos móvel foi utilizado para verificar as bagagens de mão antes de manuseá-las. Todas as bagagens do passageiro foram identificadas e retiradas da aeronave para inspeção. Após constatar que não havia explosivos nas bagagens de mão, as bagagens do passageiro foram retiradas do porão. Um processo de reconciliação foi realizado para comprovar que todas as bagagens pertenciam aos passageiros a bordo.
Por volta das 21h, o homem foi encaminhado às dependências da PF no aeroporto e, posteriormente, à Delegacia de Campinas, onde foi autuado em flagrante pelo crime de atentado à segurança do transporte aéreo, cuja pena varia entre 2 e 5 anos de prisão.
A assessoria da Azul confirmou o cancelamento do voo AD4727 devido a um “cliente indisciplinado”. A companhia lamentou os transtornos causados aos passageiros afetados e ressaltou que procedimentos rigorosos como esses são necessários para garantir a segurança de suas operações.
Apesar do incidente, o aeroporto de Viracopos afirmou que suas operações não foram afetadas. A ameaça de bomba resultou no cancelamento do voo, mas não houve impacto nas demais atividades do terminal.
Situações como essas reforçam a importância dos cuidados e das ações de segurança adotadas pelas autoridades e pelas companhias aéreas para garantir a proteção dos passageiros e a integridade das operações aéreas.