O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, um dos responsáveis pelo caso, relatou que a família da médica não conseguiu estabelecer contato telefônico com ela na quinta-feira (17) e, preocupados, decidiram acionar a polícia na sexta-feira. De acordo com a Polícia Militar (PM), ao chegarem no apartamento de Thallita, encontraram-na morta na área de serviço, dentro de uma mala, com ferimentos provocados por faca.
Thallita da Cruz Fernandes, de 29 anos, era formada em medicina pela Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp). A instituição expressou lamento pela morte da jovem médica, afirmando que sua partida prematura causou tristeza e consternação. Em nota oficial, a Famerp declarou: “Nossos sentimentos aos familiares e amigos neste momento de tristeza e consternação.”
Ainda não foram divulgados maiores detalhes sobre o caso, como a motivação do crime ou se Davi Izaque Martins Silva tinha passagens pela polícia. As investigações estão em andamento e a polícia espera esclarecer todos os pontos obscuros relacionados ao assassinato de Thallita.
A trágica morte da médica Thallita da Cruz Fernandes chocou a comunidade de São José do Rio Preto e deixou familiares, amigos e colegas de trabalho em luto. A jovem, que havia dedicado anos de estudo e dedicação à prática da medicina, teve sua vida interrompida de forma violenta e abrupta.
As autoridades trabalham arduamente para que justiça seja feita e para que a família de Thallita encontre algum conforto diante dessa triste realidade. Enquanto isso, a sociedade clama por medidas que garantam a segurança das pessoas, principalmente daquelas que estão em relacionamentos abusivos, em que a violência doméstica se faz presente.
É importante ressaltar que casos como esse devem servir de alerta para que as vítimas de violência doméstica denunciem seus agressores e busquem ajuda, antes que tragédias irreparáveis ocorram. A conscientização sobre esse problema se faz necessária e precisa ser disseminada, de forma a contribuir para a prevenção e o combate a esse tipo de crime.
A violência contra a mulher é uma questão urgente e demanda ações efetivas por parte das autoridades e da sociedade como um todo. É necessário que leis mais rigorosas sejam implementadas, programas de apoio às vítimas sejam criados e a educação sobre respeito e igualdade de gênero seja disseminada em todos os níveis da sociedade.
A tragédia envolvendo Thallita da Cruz Fernandes é um doloroso lembrete de que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres. Que a memória de Thallita seja sempre lembrada e que sua morte não tenha sido em vão.