Marcos Cipriano foi preso em 10 de maio do ano passado durante a Operação Calígula, que investigou a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério Andrade. Desde então, ele estava detido aguardando desdobramentos do caso.
Na decisão, o juiz afirmou que, considerando o fim da instrução e a isonomia em relação aos demais réus em situação similar, a prisão preventiva de Marcos Cipriano não era mais justificada. Sendo assim, foram determinadas medidas cautelares ao delegado, visando garantir a ordem pública.
Entre as medidas impostas estão o monitoramento eletrônico e o recolhimento noturno. O delegado ficará liberado para sair às ruas no período das 6h às 20h, mas após esse horário deverá estar em casa. A medida também vale para os fins de semana e feriados.
A prisão de Marcos Cipriano ocorreu durante a investigação da Polícia Civil sobre a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério Andrade. A Operação Calígula resultou na prisão de diversos suspeitos, incluindo o delegado, que estava sendo acusado de envolvimento com o esquema.
Desde então, a defesa do delegado vem alegando sua inocência e lutando pelo reconhecimento de sua condição de réu em situação similar aos demais envolvidos no caso. Agora, com a revogação da prisão preventiva, a expectativa é que a defesa possa prosseguir com os trabalhos de forma mais ampla, buscando provar a inocência de seu cliente.
O delegado Marcos Cipriano, agora em liberdade, poderá retomar sua rotina e colaborar com as investigações, a fim de esclarecer sua participação ou não nos supostos crimes cometidos. A decisão da Justiça representa uma nova etapa no processo, que continuará a se desenrolar até que se chegue a uma conclusão sobre a responsabilidade de cada um dos envolvidos.