Além das rajadas de vento, o ciclone extratropical também provocará chuvas intensas, com possibilidade de descargas elétricas, granizo e rajadas de vento acima de 80 km/h em áreas isoladas de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no restante do Rio Grande do Sul. Os moradores de São Paulo, sul e sudeste de Minas Gerais e sul e centro do Rio de Janeiro também serão impactados pela frente fria associada a esse ciclone, enfrentando fortes pancadas de chuva, descargas elétricas, possibilidade de granizo e rajadas de vento.
De acordo com o meteorologista do Inmet, Mamedes Melo, as rajadas de vento nesses estados devem ficar em torno de 70 km/h. Para alertar os navegantes sobre a formação do ciclone extratropical, a Marinha do Brasil emitiu uma nota, destacando que a faixa litorânea entre os estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre Chuí (RS) e Macaé (RJ), podem ser afetada pelo fenômeno.
Os ciclones extratropicais são os mais comuns no Brasil e geralmente estão associados a uma frente fria, caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais fortes são os ventos causados pelos ciclones. Embora ocorram durante todo o ano, a frequência maior desses fenômenos se dá no inverno.
Diante dessa previsão, é importante que a população das áreas afetadas esteja atenta e tome as devidas precauções. É recomendado evitar sair de casa, especialmente durante as rajadas de vento mais intensas, e estar atento a possíveis alagamentos e deslizamentos de terra. É fundamental também seguir as orientações dos órgãos responsáveis, como a Defesa Civil e a Marinha do Brasil.
É sempre válido ressaltar a importância de manter-se informado através de fontes confiáveis e oficiais, para evitar a disseminação de informações falsas ou alarmistas que possam gerar pânico desnecessário. O Inmet continuará monitorando o desenvolvimento do ciclone extratropical e emitindo atualizações, caso necessário.