A Polícia Federal de Roraima realizou uma operação na noite de quinta-feira (17) que resultou na apreensão de uma quantia expressiva de dinheiro vivo. A ação foi autorizada pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça Estadual e contou com o cumprimento de dois mandados em Boa Vista.
A polícia recebeu informações de que uma empresa de engenharia estaria envolvida em um esquema de pagamento de propina e que uma quantia significativa de dinheiro seria sacada para tal finalidade. A mesma empresa, que até o momento não teve seu nome divulgado, teria vencido recentemente uma licitação de R$ 16 milhões junto à UERR (Universidade Estadual de Roraima).
Em comunicado emitido nesta sexta-feira (18), a universidade afirmou que não foi alvo de qualquer ação da Polícia Federal, e que não recebeu nenhuma comunicação oficial até o momento. A instituição se mostrou disponível para colaborar com as investigações e esclarecer os fatos.
O montante apreendido estava escondido nos fundos de uma residência pertencente a um familiar da empresa de engenharia. O dinheiro estava acondicionado em sacolas e dividido em fardos de R$ 100 mil e R$ 50 mil, contendo notas de R$ 50 e R$ 100.
Além do dinheiro, a polícia também apreendeu celulares, documentos e cerca de 5.000 litros de combustíveis que estavam armazenados de forma irregular no mesmo local.
A operação da Polícia Federal tem como objetivo investigar a possível prática de crimes relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro. A apreensão da quantia de R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo, juntamente com os outros materiais encontrados, será fundamental para o avanço das investigações e a identificação dos envolvidos.
Agora, cabe aguardar os desdobramentos do caso e as ações que serão tomadas pela Polícia Federal e pela Justiça Estadual de Roraima. A sociedade espera que todas as informações sejam esclarecidas e os culpados sejam responsabilizados, contribuindo para o combate à corrupção e a construção de um país mais justo e transparente.