X continua acessível no Brasil através do uso de VPN, apesar da suspensão imposta pelo STF e a busca por representante legal.

O X, famosa plataforma de redes sociais, continua acessível no Brasil mesmo após as operadoras de telefonia terem cumprido a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de interromper o acesso à plataforma. O uso de VPN (Rede Privada Virtual) tem sido a alternativa de muitos usuários brasileiros para driblar a restrição e continuar acessando e publicando conteúdo na rede social, mesmo sob o risco de pago de multas.

A suspensão da plataforma no país se deu pelo fato de que o X não possuía um representante legal no Brasil. Após exigir que Elon Musk, dono do X, indicasse um representante legal no país em um prazo de 24 horas, o STF determinou o bloqueio da plataforma, uma vez que a empresa havia fechado seu escritório no Brasil. O tribunal teve que usar a própria rede social para publicar a intimação, já que a empresa afirmou que não cumpriria as decisões judiciais por considerá-las inconstitucionais. Musk, por sua vez, tem feito críticas e ataques a Moraes, ministro do Supremo, e desrespeitado as determinações do tribunal.

De acordo com o Marco Civil da Internet, as empresas que atuam no Brasil devem possuir um representante legal no país. O X encerrou suas operações no Brasil recentemente, acusando o magistrado de ser o responsável pelo encerramento. Além disso, Moraes ampliou o cerco a outra empresa de Musk, a Starlink, determinando o bloqueio de contas da operadora de internet via satélite para quitar as multas que o X deveria pagar no Brasil.

Essa guerra entre Musk e Moraes teve início em abril, quando o dono da plataforma acusou o ministro de promover censura no Brasil e ameaçou não cumprir medidas judiciais. Musk foi incluído no inquérito das milícias digitais do STF, o que ampliou ainda mais o embate entre as partes. A situação segue gerando polêmica e repercussão tanto no ambiente político quanto nas redes sociais.

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