A suspensão da plataforma no país se deu pelo fato de que o X não possuía um representante legal no Brasil. Após exigir que Elon Musk, dono do X, indicasse um representante legal no país em um prazo de 24 horas, o STF determinou o bloqueio da plataforma, uma vez que a empresa havia fechado seu escritório no Brasil. O tribunal teve que usar a própria rede social para publicar a intimação, já que a empresa afirmou que não cumpriria as decisões judiciais por considerá-las inconstitucionais. Musk, por sua vez, tem feito críticas e ataques a Moraes, ministro do Supremo, e desrespeitado as determinações do tribunal.
De acordo com o Marco Civil da Internet, as empresas que atuam no Brasil devem possuir um representante legal no país. O X encerrou suas operações no Brasil recentemente, acusando o magistrado de ser o responsável pelo encerramento. Além disso, Moraes ampliou o cerco a outra empresa de Musk, a Starlink, determinando o bloqueio de contas da operadora de internet via satélite para quitar as multas que o X deveria pagar no Brasil.
Essa guerra entre Musk e Moraes teve início em abril, quando o dono da plataforma acusou o ministro de promover censura no Brasil e ameaçou não cumprir medidas judiciais. Musk foi incluído no inquérito das milícias digitais do STF, o que ampliou ainda mais o embate entre as partes. A situação segue gerando polêmica e repercussão tanto no ambiente político quanto nas redes sociais.