A anulação da condenação de Weinstein foi um revés para o movimento #MeToo, que ganhou força a partir das denúncias contra ele por violência sexual e outros casos de abuso contra mulheres. O escândalo veio à tona em 2017, quando mais de 80 mulheres, incluindo celebridades como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Ashley Judd, o acusaram de assédio, agressão sexual e estupro. Weinstein sempre negou as acusações, alegando que todas as suas relações foram consensuais.
Mesmo com a anulação da condenação em Nova York, Harvey Weinstein está atualmente cumprindo uma pena de 16 anos de prisão em Los Angeles por outros casos de estupro e agressão sexual. O impacto das denúncias contra ele foi mundial, inspirando outras vítimas a se manifestarem e gerando debates sobre o abuso de poder na indústria do entretenimento.
O caso continua a ser acompanhado de perto pela mídia e pela opinião pública, refletindo as mudanças em curso em relação à percepção e enfrentamento das questões de violência de gênero e assédio sexual. A audiência marcada para esta semana promete ser mais um capítulo importante na trajetória judicial de Harvey Weinstein e nos desdobramentos do movimento #MeToo.