Para a realização desse grande evento, que ocorreu durante o último fim de semana, foi necessário um investimento de R$ 60 milhões, representando um aumento de 30% em comparação ao ano anterior. As atrações foram distribuídas em 12 arenas montadas em diversos pontos da capital paulista, com a presença de artistas de diversos estilos musicais.
No entanto, a escalação desse ano gerou polêmica, pois contou com a presença de artistas que tiveram sua relevância diminuída ao longo dos anos, como Latino, Michel Teló e a dupla Maria Cecília e Rodolfo. Apesar de ter atrações populares, como Pabllo Vittar, Kevin O Chris e Gloria Groove, poucos artistas inéditos foram incluídos no evento.
Uma ausência sentida pelo público foi a falta de medalhões da MPB, como Caetano Veloso e Elza Soares, que costumavam se apresentar juntos com artistas em ascensão. Além disso, não houve a presença de grandes nomes do hip-hop, como Mano Brown e Emicida.
Outro ponto negativo foram os atrasos ocorridos durante os shows, muitos deles causados por problemas técnicos nos palcos. Um exemplo foi o atraso de uma hora no show de Léo Santana devido a falhas nas luzes da arena do vale do Anhangabaú. Além disso, dois shows foram cancelados, um deles sem explicação e o outro devido à saúde do rapper Hungria, que estava tratando uma pneumonia.
Apesar dos percalços, a Virada Cultural continua sendo um dos eventos mais importantes da cidade de São Paulo, movimentando a economia local e oferecendo diversão e entretenimento para milhões de pessoas. É importante que a organização do evento analise os pontos negativos e busque soluções para melhorar a experiência do público nas próximas edições.