O eleitorado também mostrou uma clara associação entre o candidato Tarcísio de Freitas, do Republicanos, e Ricardo Nunes, com 57% dos eleitores reconhecendo essa ligação. Por outro lado, a identificação do apresentador e candidato José Luiz Datena, do PSDB, como um representante de Bolsonaro caiu de 6% para 3% entre as pesquisas.
A pesquisa revelou que a rejeição a um candidato apoiado por Bolsonaro se manteve em 63%, refletindo a polarização política na cidade. Enquanto isso, a preferência por um candidato respaldado por Lula oscilou de 19% para 14% desde a última pesquisa.
Boulos tem usado a rejeição a candidatos bolsonaristas como uma estratégia para desgastar Nunes e Pablo Marçal, do PRTB, rotulando-os como representantes do bolsonarismo na cidade. A rejeição a um candidato apoiado por Lula também se manteve em 48%, com 23% dos eleitores declarando que com certeza votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente.
A pesquisa foi realizada com 1.204 pessoas em São Paulo e tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados, com 27% e 25% das intenções de voto, respectivamente. Marçal aparece logo atrás com 19%, enquanto Tabata Amaral, do PSB, e Datena, do PSDB, têm 8% e 6% das intenções de voto, respectivamente.
Os eleitores mostraram uma clara associação entre os padrinhos políticos e os candidatos, o que indica uma consolidação das alianças políticas nessa reta final da campanha eleitoral em São Paulo.