A preocupação do governo se deve ao fato de que a concessão de um voucher de cerca de R$ 5.000 a 100 mil famílias desabrigadas pelas cheias pode resultar em um aumento abrupto na demanda por produtos, sem que o comércio local tenha estoque suficiente para atender a essa demanda. Com nove em cada dez empresas do estado debaixo d’água, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul prevê uma década perdida para a economia local.
A situação é ainda mais preocupante para as empresas localizadas em áreas alagadas, cujos funcionários estão desabrigados e não têm condições de retornar ao trabalho. A escassez de produtos e a paralisação da produção têm impacto não apenas nas empresas afetadas diretamente pelas cheias, mas em toda a cadeia de suprimentos do estado.
Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e sua esposa Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, assistiram a uma sessão especial de um espetáculo teatral em São Paulo, juntamente com autoridades do Tribunal Superior Eleitoral e a deputada federal Tabata Amaral, que também é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo.
Diante da gravidade da situação no Rio Grande do Sul, as autoridades estão empenhadas em encontrar soluções para minimizar os impactos das cheias e garantir a recuperação econômica do estado. A atuação do governo é fundamental para assegurar o abastecimento, conter os aumentos de preços e apoiar as empresas afetadas neste momento de crise.