Os contratos de coleta de lixo na cidade foram divididos em duas áreas em 2004, na gestão de Marta Suplicy, com a Loga vencendo a licitação para a região noroeste e a Ecourbis para a sudeste. Esses contratos têm prazo de 20 anos e estão prestes a vencer em outubro, coincidindo com a eleição municipal.
Segundo informações apuradas, a renovação dos contratos sem licitação foi questionada pela vereadora Zarattini, que exigiu acesso à minuta do termo aditivo e modificativo dos contratos de concessão. Ela considera a falta de transparência no processo grave e propõe a realização de uma consulta pública para debater a questão, além de garantir investimentos para catadores e cumprimento de metas progressivas de reciclagem.
A gestão municipal argumenta que a prorrogação dos contratos é mais vantajosa para a cidade com base em estudos da Fipe. No entanto, a vereadora e outros críticos defendem que a transparência e a participação social no debate da renovação do contrato são essenciais para garantir um processo justo e benéfico para todos os envolvidos.
Diante desse impasse, o Tribunal de Contas do Município está analisando os documentos e deve emitir um posicionamento nas próximas semanas. A decisão final sobre a renovação dos contratos da coleta de lixo em São Paulo certamente terá repercussões significativas na gestão municipal e na qualidade dos serviços prestados à população.