A declaração de Chuchu teve como origem um áudio enviado por Arthur do Val, também integrante do MBL, que participou da mesma viagem. Chuchu, que é ex-assessor de Eduardo Bolsonaro, foi condenado à revelia, uma vez que não apresentou defesa no processo. Em resposta à condenação, Chuchu alegou que o fato ocorreu devido a um suposto erro técnico de seu gabinete. Ele ainda afirmou que a condenação se deu pelo simples fato de expressar sua opinião, e não por práticas como corrupção, roubo, furto ou irregularidades funcionais.
A atitude do vereador bolsonarista levantou questões sobre a conduta e responsabilidade das autoridades públicas e a liberdade de expressão nas redes sociais. Ações como essa trazem à tona o debate sobre os limites da liberdade de expressão e o uso adequado das redes sociais por agentes públicos. A condenação de Chuchu reforça a ideia de que a liberdade de expressão não pode ser utilizada de forma irresponsável, especialmente se isso prejudica a imagem e a reputação de terceiros.
A decisão judicial também demonstra a importância da responsabilidade civil, mesmo no ambiente virtual. O caso de Chuchu serve como exemplo de que as ações praticadas nas redes sociais podem, sim, ser sujeitas a penalidades quando ultrapassam os limites da liberdade de expressão e atingem a honra e a imagem de terceiros. É fundamental que autoridades e figuras públicas tenham ciência de suas responsabilidades, e que atuem de forma ética e respeitosa em seus posicionamentos públicos, assim como em suas interações nas redes sociais.