Agentes de segurança do Estado estão posicionados ao redor da sede diplomática desde a noite de sexta-feira, aumentando a tensão no local. No sábado, dia 7 de setembro, a presença de oficiais encapuzados tornou-se ainda mais evidente, com o fechamento da rua para veículos e a falta de energia elétrica na região. Essa situação foi compartilhada por Pedro Urruchurtu, um dos refugiados da oposição, em suas redes sociais.
Segundo informações da Agence France-Presse (AFP), pelo menos quatro patrulhas estão presentes na área, sendo duas do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) e duas da Polícia Nacional Bolivariana (PNB). Além disso, um posto de controle policial foi instalado para verificar a identidade das pessoas que transitam pela região.
Essa ação da Venezuela ocorre em meio a um contexto de tensões diplomáticas com diversos países que se posicionaram contra as eleições no país, nas quais Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos. No final de julho, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano solicitou a retirada das representações diplomáticas da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai devido às suas posturas em relação ao processo eleitoral.
O desenrolar desses acontecimentos continua gerando preocupações e incertezas quanto ao futuro das relações diplomáticas na região. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e aguardando possíveis novas decisões que possam impactar a estabilidade política na Venezuela e nas nações vizinhas.