A notícia foi recebida com celebração por parte da ex-presidente argentina, Cristina Kirchner, que expressou sua satisfação com a liderança da oposição María Corina Machado. Corina e o próprio Urrutia relataram estarem sofrendo ameaças de prisão por parte do regime chavista. Ambos estavam sumidos desde terça-feira, mas Corina fez um discurso contra Maduro em um evento recente, mostrando coragem e determinação diante das adversidades.
Entretanto, a suspeita de irregularidades na eleição desencadeou uma onda de violência generalizada no país. Pelo menos 19 pessoas morreram e a oposição relata 11 desaparecidos. Maduro reagiu anunciando a prisão de mais de 1.200 manifestantes e ameaçou enviá-los para prisões de segurança máxima, evidenciando a tensão e o clima de instabilidade político-social que assola a Venezuela.
Um dia antes dos protestos marcados para sábado, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) reafirmou a vitória de Maduro, porém sem divulgar as atas eleitorais. Essa falta de transparência gerou críticas tanto da oposição quanto da comunidade internacional. O Brasil, representado pelo diplomata Celso Amorim, expressou sua decepção com a demora na divulgação dos dados da eleição presidencial, evidenciando a necessidade de transparência e respeito à democracia no país vizinho.