Em comunicado divulgado em seu site oficial e nas redes sociais, a universidade repudiou veementemente a conduta dos alunos e informou que aplicou a sanção mais severa prevista em seu regimento, expulsando os envolvidos. A Unisa destacou ainda que já comunicou o caso às autoridades públicas para que sejam tomadas as devidas providências.
De acordo com a instituição, os atos ocorreram fora de suas dependências e a universidade não tem responsabilidade sobre a competição esportiva. No entanto, considerou as atitudes do grupo de alunos como “atos execráveis” e afirmou que tomou conhecimento das “gravíssimas ocorrências” somente nesta segunda-feira.
Os estudantes teriam assistido a um jogo da seleção feminina da Unisa contra o Centro Universitário São Camilo e, como forma de celebração, decidiram tirar a roupa. Há relatos nas redes sociais de que eles teriam realizado uma “masturbação coletiva”. A atlética da Unisa emitiu uma nota em suas redes sociais, afirmando que as imagens não representam seus princípios e valores.
O Ministério da Educação (MEC) enviou uma notificação à Unisa solicitando esclarecimentos sobre o ocorrido. A universidade tem até 15 dias para responder ao órgão. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que iniciou a apuração do episódio assim que tomou conhecimento dos fatos e que a Polícia Civil enviará requisições às universidades envolvidas e à Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de São Carlos.
O Centro Universitário São Camilo, por sua vez, declarou que o episódio ocorreu durante o evento esportivo chamado Calomed e que os alunos da Unisa, após a vitória, comemoraram correndo nus pela quadra. Segundo a universidade, nenhuma observação de importunação sexual foi registrada pelas alunas durante o momento.
A Unisa reforçou seu repúdio às atitudes dos alunos e afirmou estar colaborando com as investigações e providências que estão sendo tomadas pelas autoridades competentes. A expulsão dos estudantes serve como exemplo de que atos desrespeitosos e desligados de qualquer ética não serão tolerados dentro da universidade.