Ucrânia se prepara para ofensiva russa; Putin não pretende tomar Kharkiv, apenas cercar a região, diz presidente

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, causou controvérsia ao assinar uma nova lei que prevê a aplicação de multas para aqueles que não responderem às convocações das Forças Armadas. A medida, tomada no mesmo dia em que outra lei polêmica foi aprovada, reflete a grave situação de segurança que o país enfrenta diante de possíveis ameaças de uma ofensiva russa nas próximas semanas.

A Ucrânia teme que a Rússia aproveite a desigualdade de forças militares e a falta de apoio do Ocidente para lançar um ataque mais agressivo. Com menos soldados, veículos blindados e munições em comparação com o adversário, o país busca maneiras de fortalecer sua defesa e garantir a segurança de sua população.

Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que não pretende tomar a cidade de Kharkiv, um importante centro industrial e um símbolo de resistência na guerra. Segundo ele, a intenção é apenas cercar a região, demonstrando uma estratégia mais cautelosa em relação à operação militar em andamento.

Nesse contexto tenso, surgem rumores de uma possível trégua durante as Olimpíadas de Paris, em julho. Durante uma visita à China, Putin discutiu o assunto com o presidente chinês, Xi Jinping, em meio à pressão internacional para que ele interrompa as hostilidades. O pedido inicial partiu do presidente francês, Emmanuel Macron, que espera que a competição esportiva não seja prejudicada pelos conflitos na Ucrânia.

Diante de perspectivas incertas e tensões crescentes, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos na região, na esperança de que uma solução pacífica possa ser alcançada para evitar uma escalada ainda maior do conflito.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo