A Ucrânia teme que a Rússia aproveite a desigualdade de forças militares e a falta de apoio do Ocidente para lançar um ataque mais agressivo. Com menos soldados, veículos blindados e munições em comparação com o adversário, o país busca maneiras de fortalecer sua defesa e garantir a segurança de sua população.
Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que não pretende tomar a cidade de Kharkiv, um importante centro industrial e um símbolo de resistência na guerra. Segundo ele, a intenção é apenas cercar a região, demonstrando uma estratégia mais cautelosa em relação à operação militar em andamento.
Nesse contexto tenso, surgem rumores de uma possível trégua durante as Olimpíadas de Paris, em julho. Durante uma visita à China, Putin discutiu o assunto com o presidente chinês, Xi Jinping, em meio à pressão internacional para que ele interrompa as hostilidades. O pedido inicial partiu do presidente francês, Emmanuel Macron, que espera que a competição esportiva não seja prejudicada pelos conflitos na Ucrânia.
Diante de perspectivas incertas e tensões crescentes, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos na região, na esperança de que uma solução pacífica possa ser alcançada para evitar uma escalada ainda maior do conflito.