De acordo com a Coordenadoria de Monitoramento e Alertas da Defesa Civil, o tsunami meteorológico normalmente está associado a algum sistema meteorológico específico. No caso registrado em Laguna, uma linha de instabilidade ligada a uma queda de pressão atmosférica avançou sobre a região, resultando em fortes rajadas de vento.
A meteorologista da Defesa Civil, Nicolle Reis, explicou que a ocorrência deste fenômeno não estava prevista, pois não havia previsão de mar agitado. No entanto, a linha de instabilidade causou um aumento brusco da pressão atmosférica, o que fez com que o mar avançasse em direção à costa, pegando todos de surpresa.
É importante ressaltar que o termo “tsunami meteorológico” é diferente do tsunami comum, que é causado por abalos sísmicos, como terremotos. Os tsunamis causados por terremotos geralmente possuem um alcance maior e um potencial destrutivo mais intenso.
Apesar do impacto do tsunami meteorológico em Laguna, não foram registrados danos maiores, o que pode ser considerado uma sorte diante da força do fenômeno. O ocorrido serve como um alerta para a necessidade de aprimoramento dos métodos de previsão e monitoramento, a fim de evitar que fenômenos como este causem danos mais graves no futuro. As autoridades e órgãos competentes devem estar atentos a estas ocorrências e buscar meios de minimizar os impactos causados por eventos climáticos imprevisíveis.
Este caso evidencia a importância da consciência e preparo para lidar com os caprichos da natureza, além de reforçar a urgência de investimentos em pesquisas e aprimoramento das técnicas de previsão meteorológica, visando a segurança e proteção da população em face de eventos climáticos extremos e imprevistos.